"... e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo."
(I João 1.3)
A vida me tem ensinado que comunhão espiritual avança bem além do meu simples momento de meditação com Ele, e o conceito da palavra é bastante claro, uma vez que se deriva da palavra “comum”.
Deixando de lado os aspectos naturais de qualquer comunhão que é simplesmente ter coisas em comum com alguém, seja em ideais, planos, gostos, e por assim vai, me detenho no aspecto espiritual da comunhão. E sim, esse aspecto me interessa!
Ter momentos de reflexão nEle, viver falando sobre Ele, reconhecê- Lo nos detalhes da vida até pode me fazer acreditar que vivo a comunhão em sua essência!
De modo verdadeiro, comunhão espiritual traz referência a coisas como: “em que se crê?” l “o que se pratica?” (e esse ponto inclui o todo da vida, e bem importa esse todo!) l “onde se vai?” l “que valores se seguem?”
Chego a básica conclusão: comunhão nada tem a ver com estar junto ou proximidade!
Comunhão é busca incessante por coisas em comum com Ele, busca plena pela semelhança nEle!
Os versos 6 e 7 da primeira epístola de João expõe a questão da comunhão com o “ter coisas em comum”. Lê-se: "Se dissermos que mantemos comunhão com Ele (o Pai) e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade". Logo aquele que andar em trevas não tem “coisas em comum” com Ele, não tem comunhão. E como desfecho vem: "Se porém andarmos na luz, como Ele (o Pai) está na luz, mantemos comunhão uns com os outros...".
A última porção do verso 7 soa surpreendente! Estar na luz é estar desenvolvendo comunhão nEle e consequentemente com o outros!
Defino em paz: não existe boa comunhão (e esta estou considerando “uns com os outros”) se primariamente ela não estiver sendo exercida nEle!
E o desejo passa a ser por uma vida de plenitude na luz!